repliche orologi
No âmbito da preparação do Congresso do Empreendedorismo, realizou-se em dia 13 de Junho, no salão nobre da Junta de Freguesia, o segundo Workshop dos três programados.
Sob o tema ‘Empreendedorismo e Empregabilidade e Ensino Secundário e Superior ’, contou-se com a participação do Prof. Doutor Rui Maia, da Universidade Fernando Pessoa e do Dr. Lino Ferreira, Presidente da Comissão Executiva da Área Metropolitana do Porto.
O Workshop foi aberto pelo Presidente da Junta, Dr. Manuel Maio, que salientou estar esta iniciativa no planeamento para a realização de um ‘Congresso do Empreendedorismo’, integrado ainda no calendário das Comemorações do Centenário da República, acrescentando também que a JFR integrava esta iniciativa, no entendimento do papel activo que deve ter uma autarquia moderna, de proximidade aos cidadãos. Terminou agradecendo aos oradores, aos jovens da Associação de Estudantes da Escola Clara de Resende e da Universidade Fernando Pessoa, e ao jovem moderador Ricardo Lima, em fim de curso na Universidade Fernando Pessoa, que realiza estágio de graduação na JFR.
Feita a introdução, o moderador apresentou os oradores, saudou os jovens das Escolas Clara de Resende, Fontes Pereira de Melo, ESTEL e CENFIM, incentivando-os a contraditar e a debater.
O Professor Doutor Rui Maia considerou o tema em abordagem difícil para se encontrar articulação entre a trilogia proposta e as respostas para muitos dos jovens presentes, por terem, pela frente, um leque de escolhas, quando por vezes não têm informação correcta e disponível para decidir sobre o que querem para o seu futuro. Considerou também ser muito difícil e complexa a relação entre o saber o fazer ou seja entre o conhecimento e a execução. Recordou aos alunos que na Idade Média se pagava para aprender a saber fazer e salientou que os países ditos protestantes, eram mais empreendedores, porque têm um conceito diferente dos católicos, que dão valor na acção de empreender. Aconselhou os alunos presentes a compreenderem a competitividade, que se devia iniciar na escola, por esta representar o capital humano do futuro, de um país moderno e competitivo.
O Dr. Lino Ferreira iniciou a intervenção afirmando que empreendedor não era um conceito novo, que vinha do passado histórico de Portugal, quando grandes portugueses empreendedores se lançaram na epopeia dos descobrimentos (fora do seu território), ao encontro de novas oportunidades.
Impunha-se, ainda hoje, que se ensinasse a saber aprender a ser empreendedor. Assim é necessário aprender a correr riscos, ser criativo e imaginar coisas novas, para além de saber bem os riscos que se corre. Além destes conceitos o novo empreendedor tem que ter capacidade de visão e grande energia interior, ser activo e interessado, saber trabalhar em rede, procurar conhecer o que se faz noutras sociedades e noutros países e terminou afirmando que à escola se pede que ensine os jovens a empreender através do conhecimento. No final deu a noção clara entre o papel do gerente ou empresário e o empreendedor, por o primeiro visar o lucro, não correr riscos, ganhar prestígio dentro da empresa e o segundo assumir correr riscos, envolver-se no que faz, envolver-se com as pessoas e não procurar o estatuto, antes deseja que a empresa dê o salto para crescer.
Nas observações o jovem Rodrigo Amaral da Associação de Estudantes Clara de Resende concordou na importância da criatividade face aos novos desafios e considerou que à família, estava reservado um papel fulcral, no percurso que tinham pela frente. O João Machado da Universidade Fernando Pessoa considerou que a personalidade do empreendedor começava a ser moldada ainda muito jovem e que o professor era uma peça fundamental dessa formação.
Encerrou o Workshop a Dra. Julieta Sampaio, na qualidade de Comissária das Comemorações do Centenário, que enalteceu a qualidade das intervenções e saudou os alunos pela oportunidade de terem assistido a duas lições da maior importância, para a reflexão que se lhes coloca, agora e no futuro próximo.
JFR em 13 de Junho de 2011.
CONGRESSO EMPREENDEDORISMO 2º WORKSHOP
No âmbito da preparação do Congresso do Empreendedorismo, realizou-se em dia 13 de Junho, no salão nobre da Junta de Freguesia, o segundo Workshop dos três programados.
Sob o tema ‘Empreendedorismo e Empregabilidade e Ensino Secundário e Superior ’, contou-se com a participação do Prof. Doutor Rui Maia, da Universidade Fernando Pessoa e do Dr. Lino Ferreira, Presidente da Comissão Executiva da Área Metropolitana do Porto.
O Workshop foi aberto pelo Presidente da Junta, Dr. Manuel Maio, que salientou estar esta iniciativa no planeamento para a realização de um ‘Congresso do Empreendedorismo’, integrado ainda no calendário das Comemorações do Centenário da República, acrescentando também que a JFR integrava esta iniciativa, no entendimento do papel activo que deve ter uma autarquia moderna, de proximidade aos cidadãos. Terminou agradecendo aos oradores, aos jovens da Associação de Estudantes da Escola Clara de Resende e da Universidade Fernando Pessoa, e ao jovem moderador Ricardo Lima, em fim de curso na Universidade Fernando Pessoa, que realiza estágio de graduação na JFR.
Feita a introdução, o moderador apresentou os oradores, saudou os jovens das Escolas Clara de Resende, Fontes Pereira de Melo, ESTEL e CENFIM, incentivando-os a contraditar e a debater.
O Professor Doutor Rui Maia considerou o tema em abordagem difícil para se encontrar articulação entre a trilogia proposta e as respostas para muitos dos jovens presentes, por terem, pela frente, um leque de escolhas, quando por vezes não têm informação correcta e disponível para decidir sobre o que querem para o seu futuro. Considerou também ser muito difícil e complexa a relação entre o saber o fazer ou seja entre o conhecimento e a execução. Recordou aos alunos que na Idade Média se pagava para aprender a saber fazer e salientou que os países ditos protestantes, eram mais empreendedores, porque têm um conceito diferente dos católicos, que dão valor na acção de empreender. Aconselhou os alunos presentes a compreenderem a competitividade, que se devia iniciar na escola, por esta representar o capital humano do futuro, de um país moderno e competitivo.
O Dr. Lino Ferreira iniciou a intervenção afirmando que empreendedor não era um conceito novo, que vinha do passado histórico de Portugal, quando grandes portugueses empreendedores se lançaram na epopeia dos descobrimentos (fora do seu território), ao encontro de novas oportunidades.
Impunha-se, ainda hoje, que se ensinasse a saber aprender a ser empreendedor. Assim é necessário aprender a correr riscos, ser criativo e imaginar coisas novas, para além de saber bem os riscos que se corre. Além destes conceitos o novo empreendedor tem que ter capacidade de visão e grande energia interior, ser activo e interessado, saber trabalhar em rede, procurar conhecer o que se faz noutras sociedades e noutros países e terminou afirmando que à escola se pede que ensine os jovens a empreender através do conhecimento. No final deu a noção clara entre o papel do gerente ou empresário e o empreendedor, por o primeiro visar o lucro, não correr riscos, ganhar prestígio dentro da empresa e o segundo assumir correr riscos, envolver-se no que faz, envolver-se com as pessoas e não procurar o estatuto, antes deseja que a empresa dê o salto para crescer.
Nas observações o jovem Rodrigo Amaral da Associação de Estudantes Clara de Resende concordou na importância da criatividade face aos novos desafios e considerou que à família, estava reservado um papel fulcral, no percurso que tinham pela frente. O João Machado da Universidade Fernando Pessoa considerou que a personalidade do empreendedor começava a ser moldada ainda muito jovem e que o professor era uma peça fundamental dessa formação.
Encerrou o Workshop a Dra. Julieta Sampaio, na qualidade de Comissária das Comemorações do Centenário, que enalteceu a qualidade das intervenções e saudou os alunos pela oportunidade de terem assistido a duas lições da maior importância, para a reflexão que se lhes coloca, agora e no futuro próximo.
JFR em 13 de Junho de 2011.